A origem do nome Skank, um dos grupos mais icônicos do pop rock brasileiro, sempre foi alvo de especulações. Em recente participação no Flow Podcast, o vocalista Samuel Rosa finalmente revelou de forma bem-humorada como surgiu a ideia de batizar a banda, desmistificando as lendas que cercavam o nome.

Segundo o músico, tudo começou nos anos 1980, quando o grupo ainda se chamava Pozo Alto. Um amigo baixista e, nas palavras de Samuel, “maconheiro”, voltou do Rio de Janeiro encantado com uma variedade potente da cannabis, chamada skunk. Empolgado, sugeriu: “Bota o nome da banda de Skunk!”.

“Achamos genial. Skunk parecia aquelas onomatopeias de gibi: pow, pei, skank!”, contou Samuel, explicando que, com o tempo, decidiram mudar a grafia para Skank, referência a uma batida característica do reggae, ska e rocksteady jamaicano, e não exatamente à planta.

“O skank, na Jamaica, é uma levada de guitarra no contratempo, um estilo de tocar. Já a maconha lá é chamada de ganja”, explicou o cantor, citando inclusive a música “Easy Skanking”, de Bob Marley, como exemplo dessa influência musical.

Ao longo de sua trajetória, o Skank vendeu mais de 6 milhões de discos e marcou gerações com sucessos em diferentes décadas. A banda, que manteve sua formação original com Samuel Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zaneti e Haroldo Ferretti até o fim, se despediu dos palcos em 2023, com um último show no Mineirão, em Belo Horizonte. Ainda assim, os integrantes deixaram em aberto a possibilidade de um reencontro no futuro.

Fonte: Rolling Stones