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Disputa pela guarda do filho de Marília Mendonça gera conflito público entre Dona Ruth e Murilo Huff

Publicado em 25/06/2025

Disputa pela guarda do filho de Marília Mendonça gera conflito público entre Dona Ruth e Murilo Huff

A batalha judicial pela guarda do pequeno Léo, filho da cantora Marília Mendonça, morta em 2021, ganhou contornos públicos e emocionais após declarações divergentes entre Dona Ruth, mãe da artista, e o cantor Murilo Huff, pai da criança.

Na última segunda-feira (23), Murilo entrou com um pedido de guarda unilateral na Vara de Família, alegando o desejo de assumir integralmente as responsabilidades pelo filho. Em suas redes sociais, afirmou que sua intenção “nunca foi afastar Léo da família materna”, mas sim exercer plenamente seu papel de pai.

A resposta veio no dia seguinte, quando Dona Ruth usou suas redes para criticar o pedido, chamando-o de “desumano” e afirmando que o cantor "nunca" havia pago pensão para o filho. “Sempre cuidei do bem-estar do meu neto desde o nascimento. O Léo nunca recebeu nenhum centavo de pensão do pai”, escreveu, ressaltando que mesmo assim sempre incentivou a relação do menino com Murilo.

Dona Ruth também destacou seu papel no cuidado diário da criança e na proteção do patrimônio deixado por Marília, que está sob inventário judicial. “Vou lutar contra tudo aquilo que for contrário aos valores que ensino ao meu neto. A verdade um dia será apresentada”, completou.

Em defesa, Murilo Huff, de 29 anos, publicou um desabafo nesta quarta-feira (24), apresentando notas fiscais e detalhando os gastos mensais com o filho: "escola (R$ 2,6 mil), plano de saúde (R$ 1,2 mil), psicóloga (R$ 2,8 mil), babá enfermeira (R$ 5 mil) e tratamento para diabetes (R$ 4 mil). “Mais de R$ 15 mil por mês apenas com custos fixos básicos pagos por mim”, declarou.

O cantor reforçou que não deseja transformar o caso em um embate público, mas se sentiu obrigado a se pronunciar após ser acusado de omissão. “Não estou aqui para atacar ninguém, mas não posso permitir que falem tantas mentiras ao meu respeito”, disse.

Com o processo correndo em segredo de Justiça, novas declarações podem surgir, mas ambas as partes dizem agir em nome do bem-estar de Léo, que hoje tem cinco anos. Enquanto isso, o Brasil acompanha com atenção o desenrolar de uma disputa que envolve dor, cuidado, e visões diferentes sobre o que é o melhor para a criança.

Fonte: Vagalume