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Dia Internacional do Fusca: apaixonados pelo carro mantêm tradição familiar
Publicado em 22/06/2018

"Cada Fusca é o espelho do seu dono, ele se destaca por ser único". É assim que o recepcionista de São Carlos (SP) Robson de Paula Castanheiro, de 23 anos, define a paixão pelo modelo 1976 que ele adquiriu por R$ 3 mil cerca de três anos atrás quando comprou seu primeiro carro.
Nesta sexta-feira (22), é comemorado o Dia Internacional do Fusca. No Brasil, existe ainda o Dia Nacional do Fusca, em 21 de janeiro.
O veículo de Castanheiro pertencia a um tio que morava na capital e que desde a infância almejava ter um Fusca. O sonho virou realidade e durante algum tempo ele reformou e pintou de branco o carrinho que ele gostava de cuidar. Um problema grave de saúde, entretanto, o impediu de continuar com a prazerosa tarefa e foi aí que ele decidiu passar o carro para frente.
"Meu pai ofereceu para mim, falou que era uma herança de família. Mesmo sem ver o carro, na hora eu topei. Quando entrei para dirigir, gostei demais. Peguei a marginal Tietê e voltei para São Carlos, foi uma experiência única", lembrou o recepcionista.
Na ocasião, Castanheiro deu R$ 1 mil de entrada e parcelou o restante. De lá para cá, disse já ter investido cerca de R$ 8 mil em serviços de funilaria nos paralamas, troca de bancos, câmbio e outros acessórios. Para ele, cuidar do primeiro carro é também dar continuidade ao sonho do tio que não resistiu a um câncer e morreu.
"Já me ofereceram R$ 10 mil nele, mas não eu não vendi. Não tem preço. Quando sobra dinheiro, me planejo e transformando, é um projeto que não acaba", enfatizou. A família apoia a atitude. Um dos objetivos é planejar com a namorada uma longa viagem com o carro. "Temos muita vontade de conhecer o Peru, quem sabe mais para a frente a gente não embarca nesse aventura com o Fusca", disse.