O renomado DJ brasileiro Alok emocionou-se em um vídeo ao relatar os impactos dos recentes ataques do grupo extremista Hamas contra Israel. No vídeo, ele compartilhou a experiência de seu pai durante os bombardeios e esclareceu sua ligação com o evento que ocorreu na região.

Alok expressou profunda tristeza em relação aos ataques terroristas que assolaram várias regiões do sul de Israel, caracterizando-os como o ataque mais orquestrado e letal da história. Ele também lamentou que o sistema de segurança e inteligência de Israel não tenha conseguido identificar a tempo os ataques.

O músico relatou que seu pai estava presente em um festival de música eletrônica que sofreu as consequências do bombardeio. Durante o evento, um grande massacre ocorreu, resultando na perda de mais de 260 vidas. Alok descreveu os perpetradores como "terroristas covardes" e compartilhou o drama vivido por seu pai: "Meu pai estava no evento, prestes a se apresentar, quando começou um bombardeio e o evento foi interrompido. A polícia começou a evacuar, todo mundo saiu correndo, meu pai saiu correndo e conseguiu entrar em um carro e sair de lá. O carro de trás, onde tinham conhecidos dele, foi baleado", disse o DJ, com lágrimas nos olhos.

O artista enfatizou que seu pai não era o organizador do evento no sul de Israel, mas sim o idealizador do renomado festival brasileiro "Universo Paralello". Alok esclareceu que seu pai licenciou a marca para diferentes países, incluindo a Índia e o México, seguindo o mesmo padrão que ocorreu em Israel.

Alok também abordou a proximidade do local do evento com a Faixa de Gaza, esclarecendo que eventos desse tipo ocorrem na região desde os anos 2000 e que Israel é um importante polo da música eletrônica e de festivais desse perfil.

O depoimento do DJ Alok oferece um vislumbre humano dos impactos dos ataques recentes em Israel e destaca a complexidade das relações e eventos culturais que ocorrem na região.