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Estudo aponta: Estabilidade financeira no relacionamento impacta saúde das mulheres
Publicado em 30/04/2025

Uma nova pesquisa da plataforma MeuPatrocínio, especializada em conectar mulheres e homens em relacionamentos do tipo Sugar, revelou uma ligação preocupante entre a instabilidade financeira dos parceiros e a saúde das mulheres. O estudo, que ouviu 1.200 mulheres de 21 a 34 anos, mostra que a renda do companheiro pode ter um impacto direto no bem-estar físico e emocional feminino.
De acordo com os dados, 93% das mulheres que mantêm relacionamentos com homens que ganham até um salário mínimo relatam altos níveis de estresse, dificuldade para acessar cuidados médicos e uma constante sensação de incerteza. Já entre aquelas que se relacionam com parceiros financeiramente confortáveis, 89,5% relataram melhor qualidade de vida, menos doenças e níveis mais baixos de ansiedade.
Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos da plataforma, destaca que o fator financeiro tem peso real no cotidiano feminino:
"Mesmo com reajustes no salário mínimo, ainda é difícil garantir uma vida confortável. Muitas mulheres buscam parceiros que ofereçam segurança e tranquilidade. Isso não é apenas uma questão de luxo, mas de saúde."
O estudo também reforça a crescente valorização do conceito de hipergamia — a busca por parceiros com melhores condições econômicas. No universo das Sugar Babies, essa escolha está relacionada ao desejo por uma vida mais estável e livre de preocupações financeiras que podem gerar desgaste emocional e físico.
Pesquisas anteriores, como as divulgadas pela revista PLOS ONE e pelo portal HealthyWomen, já alertavam para os efeitos do estresse financeiro, apontando desde depressão e ansiedade até distúrbios hormonais, insônia e envelhecimento precoce.
Para muitas mulheres, a decisão de buscar estabilidade vai além de romantismo. Como conclui Bittencourt:
“O amor é importante, mas quando a rotina vira sinônimo de preocupação e aperto financeiro, a relação começa a pesar na saúde. Estar com alguém que oferece segurança não é vaidade, é autocuidado.”
Fonte: O Tempo