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Oito brincadeiras para colocar as crianças para se mexer
Publicado em 28/08/2018

A popularização dos jogos eletrônicos, a insegurança e a falta de espaço brincar nas cidades faz com que os pequenos passem os dias dentro de casa, na frente de uma tela. Nesse cenário, nem sempre o exercício físico é prazeroso, muitas vezes frustrando quem está fora de forma e fica para trás em atividades competitivas. O educador físico Humberto Cesaro, professor do Instituto Federal Catarinense, ressalta que a melhor atividade para perder peso, seja para crianças ou adultos, é “aquela que você gosta”. Qualquer exercício desagradável será abandonado em poucas semanas ou meses. A boa notícia é que pesquisas não param de mostrar que brincadeiras tradicionais estão entre as melhores aliadas da saúde das crianças.
Atividades aeróbicas: sempre divertidas
“As crianças gostam de brincadeiras de pega-pega (e existem centenas de variações) e de atividades que apresentem desafios, como a exploração do espaço e tentativas de novas habilidades”, diz o educador físico Humberto Cesaro. Ou seja, o maior problema de atividades aeróbicas como o pega-pega e o esconde-esconde é que seus filhos não vão querer que acabe!
Bola, uma grande amiga
Às vezes a mera presença de uma bola já basta para que as crianças se ponham em movimento. Os benefícios de jogos como vôlei e futebol não se restringem à perda de peso: as crianças desenvolvem equilíbrio, força e coordenação, além de laços de amizade e companheirismo. Uma criança com a sua bola dificilmente ficará sozinha por muito tempo.
O prazer de brincar na água
Poucas coisas trazem alegria mais certeira para as crianças do que uma piscina. E não precisa necessariamente botar a meninada a voar nas raias da natação. Na água, os pequenos têm uma diversidade de jogos para se entreter. Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina registrou redução de massa corporal e colesterol “ruim” após jogos como o “Marco Polo”, em que uma criança de olhos fechados tenta localizar os amigos na piscina.
Bambolê: concentração e gingado
Nesta brincadeira, o objetivo é manter movimento contínuo: se parar de se mexer, o bambolê cai. Além de combater a obesidade, o bambolê desenvolve capacidades motoras. Melhor ainda é a dança, que traz enorme conjunto de benefícios (postura, circulação, respiração, agilidade, afetividade etc.). Mas atenção aos professores: “Alguns querem preparar os alunos desde cedo para festivais, como forma de promover e divulgar a escola. Isso traz para a dança uma dificuldade inerente ao esporte, de lidar de forma sadia com a competição”, alerta o educador físico Humberto Cesaro, também apontando que é preciso combater preconceitos para que meninos também possam e queiram dançar.
Continue a pedalar
Garanta uma boa bike para os seus filhos. Assim, eles perderão peso enquanto exploram e se integram ao ambiente. Os impactos positivos vão desde a autoestima até a redução da ansiedade. Além disso, você estará criando adultos com maior consciência ecológica e maior tendência de privilegiar a bicicleta como meio de transporte.
Do tempo da mamãe
Um giz e uma pedra é tudo o que você precisa para divertir a meninada por um longo tempo, de quebra exercitando o equilíbrio, a força e o raciocínio lógico. O jogo de amarelinha até familiariza as crianças com o número e o hábito de contar. Uma dica é inovar no percurso, que pode fazer curvas e aumentar a dificuldade do jogo.
Para cantar e pular
Pular corda é uma prática que consome muitas calorias, mas que pode ser entediante. É por isso que as crianças inventam canções para acompanhar essa brincadeira, incluindo comandos para pular de uma perna só, girar enquanto pula e colocar as mãos no chão. Os saltitantes ficarão mais saudáveis enquanto desenvolvem senso de ritmo e inteligência corporal.
Videogames que mexem com o corpo
Está difícil competir com o videogame? Não precise se tornar um inimigo das telas! Segundo uma pesquisa da Universidade de Hong Kong, crianças podem queimar até quatro vezes mais calorias por minuto saracoteando com “videogames ativos”, em comparação com os games em que elas permanecem sentadas. De pé na sala, a família inteira salta, agacha e se balança, o corpo inteiro conectado a um personagem digitalizado na tela. Já imaginou medir a perda de peso em pixels?