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Prefeitos da região Noroeste Paulista pressionam por flexibilização

Publicado em 27/05/2020

Prefeitos da região Noroeste Paulista pressionam por flexibilização

Após participar de teleconferência com o governador João Doria (PSDB) nesta terça-feira, 26, o prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo (MDB), afirmou que o governo iria anunciar a abertura de alguns serviços a partir do dia 1º de junho. 

O período da quarentena atual termina no dia 31 deste mês. 

Doria está divulgando neste momento, a flexibilização de setores da economia. 

O prefeito de Rio Preto voltou a defender a autonomia dos municípios para tomar as decisões, de forma consciente e ouvindo o comitê de combate ao coronavírus, para a flexibilização da quarentena. 

A decisão acontece no momento em que prefeitos da região alegam estar sendo pressionados por empresários, que estão com suas lojas fechadas desde a segunda quinzena de março. 

O prefeito de Votuporanga, João Dado, contrariou decisão judicial, na semana passada, e seguiu as diretrizes de decreto federal, permitindo o funcionamento de diversos serviços. 

Entre os pré-requisitos que serão levados em consideração pelo governador Doria estão o isolamento social com índice de 55%, o número de casos em queda durante 14 dias e a ocupação dos leitos das Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) inferior a 60%. 

O governador antecipou que não pretende decretar lockdown, versão mais rígida do distanciamento social, e sinalizou flexibilização da quarentena a partir de 1º de junho para áreas menos afetadas pela pandemia.  

A medida prevê isolamento social mais rígido e pode incluir a aplicação de penas para quem desrespeitá-la. 

Em palestra virtual no Rotary Club de Votuporanga, na noite de ontem, a médica infectologista Talitha Tonini Oliveira, afirmou que a abertura das atividades econômicas será inevitável, porém que as pessoas precisam se conscientizar e manter o distanciamento uma das outras. 

Votuporanga tinha 15 casos positivos de coronavírus e em uma semana saltou para 39. 

O mais grave de tudo é que não há remédio para a doença. A pessoa é submetida apenas a respiradores artificiais.